sexta-feira, novembro 20, 2009

Se eu morrer.

Vou viajar neste sábado, mas volto domingo. Eu acho.

Se meu avião cair na ida ou na volta, gostaria que minhas coisas, amp, cabos, mics, guitarras e pedais, fossem divididas entre o Camillo e o João, mas que continuassem sendo de uso da galera, com a condição de não emprestá-las para pessoas de coração ruim ou que não saibam se vestir bem. Ou que escrevam errado - essas, definitivamente.

Se acharem meu corpo, façam o favor de não chorar no meu enterro. Pelo menos não de um jeito deselegante e desagradável. Aliás, enterro não, porque prefiro ser cremado. Na verdade, preferia ser mandado pra fora da Terra, numa cápsula espacial - pode até ser pra ficar em órbita - mas deve ser complicado fazer isso, então pode cremar. Mas não deixem ninguém me guardar num potinho na sala de estar. Isso é degradante e brega.

No mais, foi muito interessante conhecer alguns de vocês. Aos amigos próximos, saibam que por mais egoísta que eu possa ter sido, gostei de verdade de vocês. Aos amigos distantes, todos nós ocupamos a máxima posição que pudemos em nossas vidas - não deixou de ser bom e verdadeiro. Paciência. Aos inimigos, vão se fuder. À namorada, saiba que você foi especial. Às ex, tiveram sorte. Às que me queriam, foi uma pena, mas não rolou. Às que nunca me quiseram, peguem o embalo dos inimigos e vão se fuder também.

Um grande abraço.

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