domingo, março 28, 2010

Som do Norte e Conexão Vivo

Quem acompanha aqui há algum tempo já sabe da parceria e da amizade tenra que temos com nosso amigo portoalegrense Fábio Gomes, do Som do Norte. Simplesmente o cara se apaixonou pela cena nortista independente, seja mpbista, roqueira ou de qualquer sorte, e alimenta o referido blog só com informações relacionadas a isto.

Nestas semanas dentro do período de seleção do Conexão Vivo, o Som do Norte publicou uma lista de links dos artistas que estão participando aqui, do lado de cima do país. Segue abaixo:



Destruidores de Tóquio (PA) - http://destruidores.conexaovivo.com.br/
Juca Culatra e Power Trio (PA) - http://juca-culatra-power-trio.conexaovivo.com.br/
Sinais Invertidos de um Mágico (PA) - http://sinais-invertidos-de-um-magico.conexaovivo.com.br/

E sigam o @somdonorte !

sexta-feira, março 26, 2010

Clipes da galera.

Nunca fui, nem penso em ser, conhecedor do Punk e de suas ramificações. Não ouço Ramones, nem consigo entender por que os endeusam tanto. Imagino que seja uma questão contextual, maternal, espiritual, dessas de revolução de apartamento, esse tipo de coisa que leva a gente que não querer ser enterrado num cemitério de animais. Mas isso deve ser porque eu tenho um baita mau gosto e prefiro mesmo jogar Liga da Justiça pro PS2 nos níveis normal, hard, elite e SuperHero. Porque é muito fácil salvar a terra só uma vez. Ainda não terminei o SuperHero.

Mas queria falar mesmo é dos clipes que têm sido feitos aqui em Belém. Fico, como não poderia ser diferente, muito feliz quando bandas legais conseguem bolar um jeito de ultrapassar os limites da falta de grana pra fazer rolar a parada com muita qualidade.

SINCERA

Cheguei a começar este parágrafo dizendo que era o melhor clipe já feito na Amazônia, porque na minha visão míope, não há clipes sendo feitos no resto do Norte inteiro. Pelo menos não chegam em mim. E olha que eu procuro. Mas vou pegar outro caminho, até porque tem os do Madame Saatan, que perto do referido, são uma super produções milhonárias.

A Tv Cultura / FUNTELPA tem se dado a liberdade ousada de permitir que Robson fique à frente de duas excelentes idéias e que às vezes me parecem mal aproveitadas pelas próprias pessoas que delas necessitam. Não digo que público é uma droga? Pois digo: é uma droga.

Como dizia, Robson tem dirigido uma nova safra de clipes, e provavelmente a única que desperte uma certa vontade de ver, entre os já produzidos pela emissora, deixando de lado a necessidade viciada em sustentar uma regionalidade, às vezes forçada, em tudo que se faz na Cultura.

Segue o clipe do Sincera. Em seguida, alguns outros feitos entre o ano passado e este.


TURBO e seu megalomaníaco clipe de Garoto 90, seguido do simplíssimo, também sob direção de Robson Fonseca, Eu sou feio mas ela gosta de mim.


HEBE E OS AMARGOS, emprestando sentido ao primeiro parágrafo deste texto. Cadê a vontade de viver dessa gente, meu deus?

Pensando seriamente em mudar o nome do blog.

Talvez pra Quebra-cabeça. Talvez.

terça-feira, março 16, 2010

Fabrikaos Festival faz três dias de Rock no Caverna Clube.

Bem no meio do inverno mais quente da história da Amazônia, nos dias 19, 20 e 21 de março, o Caverna Clube receberá o Fabrikaos Festival, com uma amostra do que se vê de mais interessante no rock da capital paraense neste início do ano.

Já tendo ocorrido em outras edições desde 2007, o Fabrikaos tem por tradição abarcar bandas com estilos mais nervosos, que vão do Hardcore ao Metal extremo. Entretanto, este ano nitidamente abriu as portas ao pop e ao alternativo, recebendo bandas como a festejada Dharma Burns, recém chegada de festivais em Brasília e Cuiabá, e aposta Myttus, que foi destaque do CCAA Fest do ano passado.

Como um knob de volume de um bom amplificador valvulado, a brutalidade do som vai aumentando a cada dia do festival: o sábado é marcado pela estréia da Navalha, que tem à frente um dos guitarristas consagrados do final dos anos 90, ex-Caustic, Andrey Moreira, além da esperada apresentação da Delinquentes, sem dúvida uma das bandas mais queridas do estado e muito respeitada nacionalmente, retornando de um show em Goiás pelo Grito Rock América do Sul.

No domingo, é como se diz por aí, quem for podre que se quebre: Anubis, Telaviv, Warpath e Tenebrys. “Acho que o teto vai tremer", profetiza Jayme Katarro, realizador do festival, na certeza de contar com o público dos camisas-pretas. “Nas edições anteriores, tivemos dias com mais de 400 pagantes e isso graças ao público do som mais pesado, que é geralmente quem enche mais a casa”, comenta. 

Sobre a escalação das bandas, Jayme diz que “cada dia tem algumas bandas mais fortes, mas todas são de suma importância”. Ele complementa: “O Aeroplano está prestes a lançar um CD, seria injusto não entrar nessa noite mais alternativa. O All Still Burns tem um grande público dentro do seu estilo (metalcore). Também será a primeira vez que duas bandas baluartes e veteranas da cena Punk / HC estarão no festival - Delinquentes e os Babyloyds. A noite de metal nem se conta. Coloquei 4 bandas headliners num único evento (Anubis, Telaviv, Warpath e Tenebrys). Sem falar também que há boas bandas de abertura, mais novas ou que não estão na mídia, mas que merecem uma chance nessa vitrine, como o Freak (post-core) e o Raich (heavy metal), ambas interessantes, além da Síncope no primeiro dia.”

segunda-feira, março 15, 2010

Didi Pergunta: Jayme Katarro sobre FABRIKAOS 2010





Mestre em penúltimo grau - no último mesmo, só o Beto Fares - no Rock Paraense, Jayme Katarro fez a gentileza, típico da leveza de sua pessoa, de me confiar a confecção do release oficial do Fabrikaos. Para tanto, fiz-lhe algumas perguntas.

Dada a riqueza das respostas, eu não poderia simplesmente descartá-las. Resolvi, portanto, publicá-las aqui, neste compêndio de idéias boas de se cair no esquecimento.

Tempero este blog sem graça, então, com a entrevista com o Mestre Jayme Katarro.




D - Há quanto tempo rola o Fabrikaos?

JK - As duas primeiras edições do Fabrikaos foram no 1º semestre de 2007, numa casa de shows que na época abrigava muito o estilo da maioria das bandas do estúdio, mas rocker e na maioria dos caso, mais pesado, que era a Scorpions. Com a desativação da casa, o festival entrou em um hiato, até o momento de aparecer uma casa que se adequasse mais à esse estilo, o que veio acontecer agora com o surgimento do Caverna Clube, grande parceiro que encontramos nessa jornada. Na época, a idéia do festival era justamente ser uma vitrine para as bandas que ensaiavam no Fábrika Stúdio. Acho que até hoje o festival ainda tem esse caráter, de darmos prioridade às bandas clientes do estúdio.

D - Quantas bandas já passaram pelo festival?

JK - 22 bandas nas duas edições. Esse será a primeira vez que contará com 3 noites (as outras foram com duas), o que meu deu chance de colocar mais bandas, totalizando 15 apenas nessa edição.

D - Qual a média de público do evento?

JK - Isso varia bastante. Sabemos que o público de Belém é sempre surpreendente nesse aspecto. Como é um festival de médio porte, já tivemos dias vazios com 100 pagantes apenas, mas também tivemos dias com 400 pagantes. E isso graças ao público mais pesado, que é geralmente quem enche mais a casa. É incrível como o estilo mais marginalizado e com menos chance na mídia acaba sendo geralmente o de maior público.

D - Este ano o festival está mais variado nos estilos. Isso tem algum fundamento mais profundo, como acompanhar a tendência de todos os festivais do mundo, ou é só coincidência?

JK - Apenas era um desejo que eu tinha desde o início. Na verdade, já tivemos bandas como Stigma, Sincera, Bizzózzeros e outros, que tinham um som mais, digamos assim, leve, mas acho que não chega à descaracterizar o evento. Sempre pensei em fazer um dia mais alternativo, mesmo na época da Scorpions. Até havia um nome para isso, que era o Fabrikaos Pop / Rock. Mas acabei aceitando a sugestão do amigo sandro-K (Abunai Produções) de misturar os estilos em cada noite, pra não segmentar.
D - Que parceiros / colaboradores / patrocinadores estão contigo nessa empreitada?

JK - Geralmente o Ná Figueredo sempre apóia. Tirando ele, Há uma parceria forte com a galera da Abunai Produções, que inclusive me ajuda um pouco até na parte executiva do negócio.

D - Quais os impactos que imaginas que o único evento exclusivamente ROCK da cidade gera na cadeia produtiva da cena local?

JK - Quando eu fiz as primeiras edições, os eventos desse tipo na cidade careciam de uma melhor estrutura, com som bom, iluminação, ou seja, um mínimo de infra necessário. Eu como músico, sei que uma banda merece acima de tudo, respeito, o que as vezes, não encontramos em determinados eventos. As vezes paira um certo amadorismo no ar. Com raríssimas excessões (como os festivais do Se Rasgum por exemplo), a questão qualidade e respeito são colocadas à disposição pras bandas, e é isso que pretendemos mostrar. Infelizmente, por falta de maiores apoios, não será possível pagar cachês para as bandas, pois os custos são altos justamente por estarmos levando uma boa estrutura de som e iluminação ao local, e isso de certa forma me deixa um pouco frustrado, pois acho que já é mais que merecido as bandas tocarem e receberem ao menos uma ajuda de custo. espero que nos próximos eu consiga apoio para isso. 


D - Quais as principais atrações desta edição de 2010?

JK - É difícil escalar as principais. Cada dia tem algumas bandas mais fortes, mas todas para mim são de suma importancia, tanto que o tratamento é igual para todas. O Dharma foi uma banda que eu vi crescer aqui mesmo dentro do estúdio. O Aeroplano está prestes à lançar um CD, seria injusto não entrar nessa noite mais alternativa. O Letrac e o Myttus são bandas relativamente novas mas que tem um puta potencial, tanto que tiveram destaque no CCAA Fest. O All Still Burns tem um grande público dentro do seu estilo (metalcore). Também será a primeira vez que duas bandas baluartes e veteranas da cena Punk / HC estarão no festival, que é o Delinquentes e os Babyloyds. A grande estréia pra mim será o Navalha, que tem em sua formação o ex-Caustic Andrey Moreira. Adoro estréias no festival. Quando lembro que o Telaviv estreou na 1ª edição do festival, uma ponta de orgulho se acende e me reforça o animo. A noite de metal nem se conta. Coloquei 4 bandas headliners num único evento (Anubis, Telaviv, Warpath e Tenebrys). Acho que o teto vai tremer, hehe. Sem contar também que sempre há as bandas de abertura, bandas mais novas ou que não estão tanto na mídia, mas que merecem uma chance nessa vitrine, como o Freak (post-core) e o Raich (heavy metal), ambas muito boas. No caso do Síncope, a banda nem é tão nova, mas merecia entrar nesse festival, pois acho uma banda muito excelente que ainda não teve uma boa oportunidade para mostrar melhor seu trabalho.  



D - Planejas tornar o festival maior, trazendo bandas de fora ou coisa do gênero?

JK - Não. O fabrikaos é exclusivamente para bandas que ensaiam no estúdio. Para esse outro tipo de evento, tenho o Tacakaos, que também é um selo e lançou o 2º CD da Delinquentes (em parceria com o Ná Figueredo).

D - Que tipo de diálogo o Fabrikaos mantem ou poderá vir a ter com coletivos, produtoras e outros festivais fora do Pará?

JK - Penso em trazer bandas de fora, e qualquer parceria pode ser válida, mas com o festival Tacakaos.


quarta-feira, março 10, 2010

AEROPLANO + Sincera + Johny Rockstar neste sábado 13, no CAVERNA CLUBE.







Com um EP bem sucedido, um CD muito mal gravado mas que rendeu ótimos frutos, várias participações em grandes festivais dentro e fora do Pará e às vésperas de lançar um dos discos mais bem produzidos e legais de se ouvir da história do Rock paraense, gravado no RockLab, em Goiânia, pelo famoso Gustavo Vazquez (mesmo produtor dos premiados discos de Macaco Bong e de Black Drawing Chalks), o Aeroplano, mesmo não sendo muito feliz na escolha de seu nome, hoje é uma das bandas mais produtivas e significativas do estado.





Com canções que têm uma melodia vocal pop característica e arranjos que fazem questão de ser esquisitos, o Aeroplano se lança, a partir deste disco, no mundo lo-fi, cuidando esforçadamente na construção de timbres. "É um desafio fazer música de fácil acesso, mas que dê orgulho de se ouvir depois", assegura Bruno Almeida, baixista. Eric Alvarenga, vocal e guitarra completa, na contramão, dizendo que "por termos uma característica tão singular e, sabendo que não somos uma banda com natureza típica das que agita nos shows, como Johny Rockstar, Turbo, essas grandes bandas, fazemos nosso melhor, do nosso jeito mais sincero".

É mesmo?

AEROPLANO também toca no COISA POP neste sábado, 13, no CAVERNA CLUBE, ao lado de SINCERA e JOHNYROCKSTAR.

terça-feira, março 09, 2010

Johny Rockstar + Sincera + Aeroplano + Sábado 13 + Caverna



O Johny Rockstar é o tipo de banda que já nasceu grande, quase os galáticos do rock paraense, com os irmãos Eliézer e Natan, da nacionalmente lendária Eletrola, Ivan Vanzar, do Madame Saatan e Elder Effe, ex-Suzana Flag-na-sua-melhor-formação e Ataque Fantasma.

Apoiados, numa mão pelo seu ativo fã clube de sanidade duvidosa, noutra pela grande qualidade de seu trabalho, seja nas letras, seja nos arranjos, hoje o JRS é indiscutivelmente a banda de rock com teor pop mais promissora do Brasil, sendo presença constante nos principais festivais, mesmo os não independentes, da região.

Atualmente, o Johny Rockstar trabalha os últimos acertos para o lançamento de seu disco - discão, por sinal , somente dependendo da finalização da arte do encarte.

O JRS toca neste sábado, dia 13 de março, no CAVERNA CLUBE, ao lado de Sincera e Aeroplano.

Sincera no COISA POP deste sábado, 13, no Caverna Clube!



Com um dos melhores shows da última edição do Festival Se Rasgum, o Sincera acabou com qualquer dúvida que pudesse pairar sobre a boa qualidade da banda, somando mais esta participação ao seu currículo que já agrega uma ida ao Kalango (MT) e ao Quebramar (AP), além de participação anterior no próprio festival paraense (2007), alguns vários shows pelo interior do Pará e em diversos Grito Rock da região.

Deftones, Mars Volta, Alex is on Fire são alguns dos elementos que influenciam diretamente - mas estão longe de resumir - o Sincera. Apresentando uma cozinha muito bem alinhada, numa fluente intimidade entre baixo e bateria, mais guitarra e vocal quase flutuantes, dando a verdadeira liga da banda, o ao vivo do quarteto é impactante, até mesmo para chatos de plantão. Difícil o público ficar miado diante de tanto gosto por tocar, expresso de maneira ululante sobre o palco.

Sincera toca no COISA POP, ao lado de Johny Rockstar e Aeroplano, neste sábado, dia 13, no CAVERNA CLUBE.

segunda-feira, março 01, 2010

Caipiras invadindo a Amazônia

No último sábado, 27 de fevereiro do corrente ano, a banda Turbo saiu da capital do Pará em direção à cidade de Peixe Boi, suportando uma viagem de pouco mais de 4 horas entre asfalto e estrada de piçarra. Tivemos a honra de acompanhar tal aventura, mais uma vez sob a bandeira do Independentes do Brasil, na condição de convidados da organização do evento - fomos Raul Bentes e eu, para transmitir pela Web Rádio e para escrevermos sobre.


O Invasão Caipira é um projeto capitaneado pelos Destruidores de Tóquio, de Capanema, sem dúvida uma das bandas mais interessantes do norte do Brasil. Eles abriram a noite e de cara mostraram que o nome caipira é só pra chamar atenção, porque a sofisticação do DDT é espantosa.



Desde a característica sombria e marcante de seus timbres, a referência direta às influências, a preocupação estética e visual, valendo-se até de um vídeo de background em sua apresentação - tudo é de saltar aos olhos. Composições tão maduras que não devem nada a trabalhos de reconhecimento nacional. Os caras já têm uma baita experiência nas costas com miniturnê pelo sudeste e tudo. Estão com disco novo (Ná Music, em digipack, muito bem feito) e prometeram vir a Belém em abril para mais shows.

Além do DDT e do Turbo, tocaram Octoplugs, naturais de Peixe Boi, e   Paralelo XI, de Primavera, além de uma banda cover de Nova Timboteua.

Antes de começar o evento, todos pensamos que não daria ninguém. A praça ao lado do Centro Comunitário em que se deu a festa estava cheia de camisas pretas de olhares suspeitos sobre nós, mas ninguém parecia se interessar no que ocorreria dali a pouco. 

Que nada! Nos 5 primeiros minutos a casa encheu rápido e das 22 até a hora em que não consegui mais entender o que diziam os ponteiros, porque a cerveja era 3 latas por 5 reais, o público não se deu o desfrute de relaxar, esfriar ou esvair-se do local. Bom demais.

Não tem como não destacar o show do Turbo. Apesar de ser grande amigo do [i]frontman[/i] Camillo Royale, ainda me surpreendo com a naturalidade de seu talento rockstar. Sem querer mimetizar a estética linquística, quase vazia e elogiosa de blogstars famosos de nossa cidade, Camillo é Metal - leia-se "mãozinha com chifrinhos" e dentes se apertando. E um ponto de exclamação aqui.

Problemas técnicos misteriosos entre os cabos de pedais ou no amp de guitarra acabaram por sabotar mais da metade do show do Turbo, o que irritaria profundamente qualquer guitarrista. Fosse eu, já teria dado uma bica no amp e teria voltado pra Belém de bike, mas não o Camillo. 

Nas duas últimas músicas o Amp não tornou a falhar e foi aí que se viu quem é quem na parada: como de costume, emendou a última canção num instrumental de riffs que praticamente te obrigam a bater cabeça. E os peixe boys, o público local, não se contiveram. Participativos desde o começo, eles enlouqueceram quando Camillo desceu do palco e tocou ao lado do público. Sobre ele, fizeram o montinho mais doido que já vi na vida. Juro que queria ser um bom fotógrafo para poder registrar a montanha de gente enlouquecida se rebolando de um lado a outro.

Provavelmente vou esquecer este dia, porque minha memória é um lixo. Mas se fosse guardar algo, seria a cara de terror de um dos peixe boys quando o guitarrista do Turbo partiu pra cima dele com sua Les Paul adesivada.

E o Pará não tem talento pra fazer Rock? E a gente precisa se amontoar em dívidas morais para poder fazer algo? Precisamos mesmo pisar nos outros e dizermo-nos representantes de uma classe para pleitear junto ao Estado alguma solução para nossa falta de qualidade que atravessa décadas?

Égua! O povo do Pará diz e mostra que não! E viva a Invasão Caipira, que em breve terá mais uma edição em outras cidades do interior.


Diego Atie Fadul
Independentes do Brasil
independentesdobrasil@hotmail.com