domingo, abril 11, 2010

Technobrega é coisa do Satanás.

Suberversão, lascívia, malícia. A mais completa falta de respeito. Ousado, imediatista, low range, livre do senso do ridículo, não que seja necessariamente ridículo - muito provavelmente mais ridículo é a gente gastar milhares em equipo de primeira e não ganhar um tostão com isso, ou trabalhar em prol de um coletivo sem sequer acreditar nele de verdade - e que definitivamente está muito além da lógica comercial mundial. Quando ouço technobrega nos bares, nas ruas, nas casas, nos carros, porque Belém respira Technobrega, sinto muito todas essas coisas.

Provavelmente a indústria cultural do Technobrega tenha descoberto e aplicado a melhor maneira de lidar com a livre circulação da música e como ganhar dinheiro com isso, devido ao seu baixo custo de produção e da mão de obra improvisada. Genial. Um som marginal, de uma cultura marginal, feito por marginais para marginais, tudo em lato sensu.

Abaixo, você ouve a incrível versão technobrega para Idioteque, do Radiohead, banda igualmente subversiva e marginal.

Idioteque (Dj Cremoso Remix) by Dj Cremoso

E no link, ao lado direito você encontra versões para Say it aint so, do Weezer, e até Everlong, de Foo Fighters.

2 comentários:

  1. Faltou tu dzer que tu e o maior marginal hehehehe

    Abraço !!!!

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  2. Não tem nada sagrado pro Brega, de jeito nenhum
    É só ouvir então uma peça de Freakshow que é "Wanderley Andrade Internacional", volumes 1 e 2.

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