Catava, eu, a primeira pergunta no MSN e ela veio de uma grande amiga, Talitha Lobato - http://www.fotolog.com/little_angelgirl - : "uma coisa que eu vinha me perguntando ultimamente era por que será que certas coisas parecem tão plausíveis na hora e tão idiotas quando analisadas em retrospecto?" E ela conclui dizendo que "parece que a gente nunca aprende", reticente.
Não preciso nem sair perguntando se isso acontece com vocês. Acontece, né? Comigo acontece muito com roupas. Sabe, comprar roupas e depois de alguns meses olhar e não entender por que diabos eu comprei aquela roupa ridícula que nunca usei, com sorte, e nuca terei de usar.
Outra situação é em relação à comida. Lanche de rua, na verdade. É fatal não estar com tanta fome assim e comer algo na rua que você já podia supor que não estava gostoso, que não era barato, e que, mesmo no meio de várias promessas não, ou pelo menos mal, cumpridas, era altamente calórica, gordurosa, enfim, uma merda. E você vai lá e compra. Acontece comigo quase todo dia, no trabalho.
Beber também é assim. Parei de beber porque já não conseguia me olhar no espelho e crer em nenhuma outra promessa minha, já que todos os meus créditos de promessa eram queimados com "égua, parei, nunca mais vou beber".
Mas de todas as situações que nos empurram pra borda do abismo de arrependimento lânguido, há uma em que você tem a certeza de que o fundo obscuro do tal abismo te olha de volta: sexo. É impressionante o poder silencioso de argumentação que o tesão tem. Sinceramente. Fica o convite pra você olhar pra trás e pensar nas situações constragedoras e altamente arriscadas a que você se submeteu por conta de uma rapidinha, ou de uma espiadinha pelo menos. Ou de outras coisas. Não sei, você sabe. Nem to perguntando. Mas se quiser dizer nos comentários, tudo bem.
A verdade é que a gente faz coisas que parecem bastante aceitáveis e depois elas se revelam idiotas. Queria saber como os emos vão se olhar no espelho daqui a alguns anos, quando crescerem. Só por curiosidade.
Diz a lenda que estamos mudando e a cada segundo não somos mais o mesmo. Mas também diz a lenda que nada muda e que no final a gente retorna sempre para os mesmos lugares.
ResponderExcluirNa dúvida, eu fico com as duas.